Reunião aconteceu no dia 12 de janeiro em São José
Foi no dia 12 de janeiro que os dirigentes do sindicato estiveram no oitavo andar do COA, em São José. Na ocasião estiveram presentes os representantes da ECT das seguintes áreas: ASGET, GERAE, Engenharia, Postal (PR), Assessor Chefe do Gabinete, Diretor Regional de Santa Catarina, Coordenador de Suporte e Encomendas (PR). Ainda tivemos a presença de um trabalhador de base, do CDD Biguaçú, que relatou como está funcionando o DDA na unidade.
É de conhecimento de todos que assim que Dilma Rousseff perdeu a presidência da república os cargos das estatais foram colocados na "dança das cadeiras", e como não poderia ser diferente, nos Correios ocorreu o mesmo. O novo presidente dos Correios se chama Guilherme de Campos, indicado político do PSD, que ao ingressar as fileiras da empresa deu uma declaração infame acerca dos trabalhadores e trabalhadoras ecetistas, acusando-nos de sermos os responsáveis pela má qualidade dos serviços prestados pela estatal.
A ordem que vem de cima é que as diretorias regionais devem ter boas relações com as direções dos sindicatos, afim de manterem seus cargos nas DRs. Assim, no final de 2016 fomos procurados pela Diretoria Regional de Santa Catarina, pois queriam marcar uma agenda de reuniões para o ano de 2017. Assim o fizemos e a primeira reunião foi marcada para o dia 12 de janeiro.
A pauta da reunião foi:
1) Pendências da última reunião;
2) DDA;
3) OAI;
4) Entrega Matutina;
5) Cronograma de Reuniões para 2017.
1) Os pontos pendentes da última reunião eram:
a) Condições do prédio da Agência Central de Florianópolis. Nesse caso a empresa estipulou o prazo limite de maio de 2017 para a desocupação do prédio. Fizemos questão de deixar claro que não concordamos com esse prazo, pois há muito já se pede que haja intervenção no prédio em questão por considerarmos de extrema urgência. A empresa disse que são novos nos cargos de gestão e que estão se esforçando ao máximo para atender às reivindicações dos trabalhadores, mas há cortes em todas as áreas, acarretando atrasos. O tema voltará à pauta na próxima reunião com a DR, agendada para 15 de fevereiro.
b) Rampa do CEE Itajaí. O responsável pela engenharia apresentou um sofrível argumento, o de que o orçamento foi cortado. A direção do SINTECT/SC foi para cima da empresa, pois não há como manterem os trabalhadores do CEE nas condições em que se encontram. Cobramos que a ECT apresente todas as CATs relacionadas à rampa do CEE Itajaí, para que possamos demonstrar o perigo que é trabalhar sem o equipamento adequado.
c) Abono do dia de greve (16/09/2016) pelo diretor regional da época. Alguns trabalhadores sofreram descontos do dia de paralisação ocorrido na data citada, sendo que houve erro de lançamento no PGP da empresa por parte dos gestores das unidades. A nova diretoria já se comprometeu em abonar o dia dos trabalhadores por considerarem que houve o abono e o erro de lançamento.
2) Quanto ao DDA, a FENTECT se reuniu com a Administração Central da ECT e dessa reunião resultou uma ata orientando as DRs a negociarem com os sindicatos quanto às unidades onde já fora implantado o DDA, e que fosse suspensa qualquer nova implantação. Nós da direção do SINTECT/SC solicitamos para os representantes da empresa presentes na sala o projeto do DDA para analisarmos, pois vimos pedindo há muito tempo para as direções anteriores sem sucesso. os representantes da MacroPostal tentaram de todas as formas ampliar o projeto de implantação do DDA em Santa Catarina, mas não cedemos um milímetro nesse sentido.
Cobramos ainda que fossem visitadas as unidades onde fora implantado o maldito DDA para que constatassem o erro que foi cometido ao alternarem a distribuição, trazendo prejuízos para a população, os trabalhadores e para a saúde financeira da empresa. A MacroPostal se comprometeu em atender aos pedidos do SINTECT/SC, e farão visitas nos CDDs onde há DDA, e providenciará o texto do projeto DDA para análise da categoria.
3) Quanto à OAI solicitamos à MacroPostal que visitassem os CDDs Centrais das cidades onde há implantada a OAI. Esta ferramenta pode estar com os dias contados, contanto que façamos o máximo de esforço para evidenciarmos que não é plausível.
4) Entrega Matutina. Cobramos da ECT que se cumprisse o Acordo Coletivo, priorizando a entrega matutina, para que os carteiros não sofram mais nos verões febris do nosso estado. Os representantes da ECT vieram com o mesmo discurso triste de que não poderiam "tombar" a carga. Mas fomos incisivos e arrancamos da Macro um estudo em algumas unidades onde seria possível antecipar a chegada das LTUs para que a carga pudesse sair no mesmo dia, entre elas o CDD Jaraguá do Sul, o CDD Joinville Sul, o CDD Barreiros e o CDD São José.
5) Por fim foi estabelecido um cronograma de reuniões, sendo que haverá uma reunião por mês até dezembro de 2017.
Não podemos alimentar esperanças de que será a Diretoria Regional ou a MacroPostal que resolverá os nossos problemas. Temos que organizar os locais de trabalho e confeccionar listas de reivindicações para apresentarmos à direção da empresa, ao Ministério Público e demais autoridades que nos possam auxiliar no atendimento das reivindicações. Mas a maior garantia de que podemos vencer ainda é lutar. Então vamos levantar nossas cabeças e partir para as batalhas do dia a dia cientes de que estamos amparados pelos colegas ao nosso lado, unidos venceremos.
Claiton Santos
Dirigente de História Sindical e
Estudos Socioeconômicos
Fonte: Sintect-SC
É de conhecimento de todos que assim que Dilma Rousseff perdeu a presidência da república os cargos das estatais foram colocados na "dança das cadeiras", e como não poderia ser diferente, nos Correios ocorreu o mesmo. O novo presidente dos Correios se chama Guilherme de Campos, indicado político do PSD, que ao ingressar as fileiras da empresa deu uma declaração infame acerca dos trabalhadores e trabalhadoras ecetistas, acusando-nos de sermos os responsáveis pela má qualidade dos serviços prestados pela estatal.
A ordem que vem de cima é que as diretorias regionais devem ter boas relações com as direções dos sindicatos, afim de manterem seus cargos nas DRs. Assim, no final de 2016 fomos procurados pela Diretoria Regional de Santa Catarina, pois queriam marcar uma agenda de reuniões para o ano de 2017. Assim o fizemos e a primeira reunião foi marcada para o dia 12 de janeiro.
A pauta da reunião foi:
1) Pendências da última reunião;
2) DDA;
3) OAI;
4) Entrega Matutina;
5) Cronograma de Reuniões para 2017.
1) Os pontos pendentes da última reunião eram:
a) Condições do prédio da Agência Central de Florianópolis. Nesse caso a empresa estipulou o prazo limite de maio de 2017 para a desocupação do prédio. Fizemos questão de deixar claro que não concordamos com esse prazo, pois há muito já se pede que haja intervenção no prédio em questão por considerarmos de extrema urgência. A empresa disse que são novos nos cargos de gestão e que estão se esforçando ao máximo para atender às reivindicações dos trabalhadores, mas há cortes em todas as áreas, acarretando atrasos. O tema voltará à pauta na próxima reunião com a DR, agendada para 15 de fevereiro.
b) Rampa do CEE Itajaí. O responsável pela engenharia apresentou um sofrível argumento, o de que o orçamento foi cortado. A direção do SINTECT/SC foi para cima da empresa, pois não há como manterem os trabalhadores do CEE nas condições em que se encontram. Cobramos que a ECT apresente todas as CATs relacionadas à rampa do CEE Itajaí, para que possamos demonstrar o perigo que é trabalhar sem o equipamento adequado.
c) Abono do dia de greve (16/09/2016) pelo diretor regional da época. Alguns trabalhadores sofreram descontos do dia de paralisação ocorrido na data citada, sendo que houve erro de lançamento no PGP da empresa por parte dos gestores das unidades. A nova diretoria já se comprometeu em abonar o dia dos trabalhadores por considerarem que houve o abono e o erro de lançamento.
2) Quanto ao DDA, a FENTECT se reuniu com a Administração Central da ECT e dessa reunião resultou uma ata orientando as DRs a negociarem com os sindicatos quanto às unidades onde já fora implantado o DDA, e que fosse suspensa qualquer nova implantação. Nós da direção do SINTECT/SC solicitamos para os representantes da empresa presentes na sala o projeto do DDA para analisarmos, pois vimos pedindo há muito tempo para as direções anteriores sem sucesso. os representantes da MacroPostal tentaram de todas as formas ampliar o projeto de implantação do DDA em Santa Catarina, mas não cedemos um milímetro nesse sentido.
Cobramos ainda que fossem visitadas as unidades onde fora implantado o maldito DDA para que constatassem o erro que foi cometido ao alternarem a distribuição, trazendo prejuízos para a população, os trabalhadores e para a saúde financeira da empresa. A MacroPostal se comprometeu em atender aos pedidos do SINTECT/SC, e farão visitas nos CDDs onde há DDA, e providenciará o texto do projeto DDA para análise da categoria.
3) Quanto à OAI solicitamos à MacroPostal que visitassem os CDDs Centrais das cidades onde há implantada a OAI. Esta ferramenta pode estar com os dias contados, contanto que façamos o máximo de esforço para evidenciarmos que não é plausível.
4) Entrega Matutina. Cobramos da ECT que se cumprisse o Acordo Coletivo, priorizando a entrega matutina, para que os carteiros não sofram mais nos verões febris do nosso estado. Os representantes da ECT vieram com o mesmo discurso triste de que não poderiam "tombar" a carga. Mas fomos incisivos e arrancamos da Macro um estudo em algumas unidades onde seria possível antecipar a chegada das LTUs para que a carga pudesse sair no mesmo dia, entre elas o CDD Jaraguá do Sul, o CDD Joinville Sul, o CDD Barreiros e o CDD São José.
5) Por fim foi estabelecido um cronograma de reuniões, sendo que haverá uma reunião por mês até dezembro de 2017.
Não podemos alimentar esperanças de que será a Diretoria Regional ou a MacroPostal que resolverá os nossos problemas. Temos que organizar os locais de trabalho e confeccionar listas de reivindicações para apresentarmos à direção da empresa, ao Ministério Público e demais autoridades que nos possam auxiliar no atendimento das reivindicações. Mas a maior garantia de que podemos vencer ainda é lutar. Então vamos levantar nossas cabeças e partir para as batalhas do dia a dia cientes de que estamos amparados pelos colegas ao nosso lado, unidos venceremos.
Claiton Santos
Dirigente de História Sindical e
Estudos Socioeconômicos
Fonte: Sintect-SC
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